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Michel contra o papel #18 – Metal, cara!

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No dia quatro de setembro, aconteceu o show da banda alemã de power metal Blind Guardian aqui no rio.

Confesso que foi meu primeiro show. Show decente, porque show do Capital Inicial acústico nem contou.

Para essa apresentação, rolou até uma saga para comprar os ingressos. Primeiro aconteceu de eu ler em vários cartazes que colam nas ruas, um que dizia: “Blind Guardian 4/9 – Lapa”. Opa! Quando é lapa, ou é na Fundição progresso ou no Circo voador. Aconteceu de ser na Fundição. Avisei um amigo do trabalho, que Só que para comprar os ingressos teria de ser no cartão inicialmente, até porque minha situação financeira não é das melhores, então postergar uma dívida é melhor do que encará-la de frente. Acabou que devido  a, justamente problemas finaiceiros, os ingressos foram comprados em dinheiro. Foi até melhor, porque pela internet tinha taxa de conveniência.

Pela facilidade em comprar ingressos, achei que o show estaria vazio, inclusive por ter ingresso disponível na bilheteria, minutos antes do show (Se eu soubesse, teria comprado na hora, porque a galera que comprava, entrava direto). A fila para quem já possuía o ingresso deu a volta no quarteirão! Andando pela fila, pensei que estava indo pro show da Ivete de tanta gente, mas o abadá era preto e por vezes de couro. O que me deixou triste e feliz ao mesmo tempo. Triste por ter de esperar um tempão para poder entrar e feliz por conta do metal ter um bom público, o que traz mais shows como esse para cá.

Depois de uma revista tímida por parte do segurança, que só revistou minha cintura e sovaco, entramos no recinto. Minha surpresa foi constatar que o local era maior por dentro, me senti na Tardis. O lugar até que era bem legal, apesar de um pouco velho, mas inteiraço. O surpreendente mesmo foi o tamanho do palco, satisfatório para eventos de médio porte. Lotado de gente, entramos e aguardamos o show começar ao som de vários clássicos do rock, me lembro de Cowboys from hell, Ace of spades, I did my time e Born to be wilde.

Aproximadamente às 22:30 tudo escurece e surgem do nada os músicos, primeiro o baterista, seguido do tecladista, baixista e guitarristas. Uma comoção toma conta da multidão e todos gritam: GUARDIAAAAAN com punhos em riste.

Resumindo o show para quem não gostar muito: Fodástico.

Logo na primeira música rolou uma briga perto de onde estávamos, mas os seguranças agiram bem rapidinho e quando vimos o baderneiro já estava sendo gentilmente encaminhado para fora e por babaquice perdeu um show maravilhoso.

Destaque para o encore de meia hora que eles fizeram. Outra parte legal foi na música Valhalla, que geralmente os fãs após terminar a música, começam a cantar o refrão e o baterista toca também. Mas geralmente só rola por uns 3 minutos. Aqui, se o vocalista não intervisse, passaria e muito dos 12 minutos.

Só fiquei meio chateado por não tocarem minha música favorita, Another Holy War, mas valeu. Se fosse para tocar toda a discografia dos caras, ia ser um show de 24 horas para mais.

Outro destaque foi a digníssima @PinkPaulaS de casaquinho verde em um mar negro. Tudo bem, ao nosso lado tinha uma fã tresloucada que estava de oncinha. Isso prova que para gostar de metal, não é necessário ser agente funerário ou viver de luto.

Espero ansiosamente o próximo bom show ou até o retorno dos coroas, que ainda batem um bolão!


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